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<> Retórica clássica: definições e percurso
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Descrição

Nesse ensaio são discutidas as definições da retórica clássica em um percurso que se inicia em Córax, Aristóteles, Górgias e Platão e segue em um processo de análise a partir da visão de Quintiliano. Afirma-se no texto que entre todas as definições dos principais teóricos clássicos há um ponto em comum que se manifesta no ato da persuasão, isto é, a retórica usada como discurso que busca convencer o público.
O pesquisador se atenta em desenvolver uma abordagem das origens e da propagação da retórica clássica. Inicia-se na Sicília grega e se desenvolve em Atenas. Os sufistas surgiram como personagens fundamentais ao ensino da arte do convencimento. Para eles não se tratava da busca de uma verdade no discurso do orador, mas fazer refletir no ouvinte o poder de dominação através de palavras. Platão se contrapõe aos ideais sofistas sobre a forma de produzir discursos. Segundo o filósofo, os sofistas construíam uma falsa retórica, pois na definição de Platão, a retórica é como um meio de preparação onde o indivíduo irá desenvolver o pensar e o falar verdadeiro com a finalidade de convencer os deuses e não os homens. Em Aristóteles, discípulo de Platão, é que se desenvolve um trabalho sistematizado sobre a retórica. Ele a organiza a partir da invenção, da disposição, da elocução e da ação que compoem um discurso autêntico. A imagem moral do orador reflete em sua comunicação e é essencial para se convencer o público. 
A pesquisa ainda tem um aprofundamento com base na retórica romana, o qual segue um padrão de retórica a partir de alguns elementos que formam as partes de um discurso: a invenção, a disposição, a elocução, a memória e a pronunciação descritas por Cícero. A eloquência assumiu caráter definitivo e específico para os romanos. Buscava-se falar bem em público como um meio de notoriedade no meio social. A exemplo disso Cícero e Quintiliano, grandes advogados romanos. 

 

Autor: Francisco de Assis Costa de Lima

Lívia Maria da Silva

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