latinitates

ESTUDOS CLÁSSICOS E HUMANÍSTICOS

HISTÓRICO

O NOME «LATINITATES»


O nome do grupo LATINITATES – Estudos Clássicos e Humanísticos tem origem em um Projeto financiado pelo Programa de Apoio à Iniciação Científica – PAIC, intitulado «Latinitas. Difusão do Ensino e Investigação dos Estudos Clássicos em Parintins», desenvolvido pelo, então, acadêmico Daniel Alexandro Pacheco Sicsu (2016 e 2017). A proposta consistia-se na criação de páginas sociais e digitais com a finalidade de amparar o ensino de Latim e Estudos Clássicos no Centro de Estudos Superiores de Parintins – UEA, e ao mesmo tempo promover a divulgação na rede mundial de computadores do que estava sendo realizado, nesta área, na cidade. Naquela época, criamos o modesto perfil «Latinitas» na plataforma academia.edu. Em 2018, após conhecermos o ilustre «projeto Latinĭtas» desenvolvido pelo Professor Doutor José Amarante, como distinção, passamos a adotar o nome «Latinitates». Após a II Jornada de Estudos Clássicos e Humanísticos, de 31 de março de 2018, e do lançamento do segundo volume de «Estudos Clássicos e Humanísticos & Amazonidades», o volume de artigos reunidos pelo Latinitates justificava a criação de uma plataforma autônoma, assim em 2 de maio de 2019 adquirimos o domínio latinitates.com, com apoio de recursos obtidos no I Ciclo de Leitura Clássica: Tragédias Gregas.
A necessidade da formalização de um grupo de pesquisa em estudos clássicos avolumou-se a tal nível e aliou-se a popularização do termo Latinitates entre os acadêmicos, mais como um grupo de alunos classicistas do que, propriamente, uma plataforma. Assim, quando a formalização do grupo veio a cabo, nenhum outro nome ou sigla justificava-se. Com a criação do grupo de pesquisa, a plataforma converteu-se e ampliou-se como centro de divulgação virtual do grupo nuelo - que conta com professores pesquisadores e alunos de Parintins, Tabatinga, Tefé e Manaus.

 

O GRUPO DE ESTUDOS CLÁSSICOS E HUMANÍSTICOS

 

O projeto de criação de um grupo de estudos clássicos na Universidade do Estado do Amazonas surgiu em novembro de 2016, após a realização da I SECLAM e da I Jornada. Este projeto formatou-se e culminou, mais tarde, no grupo NIGRAM – consorciado ao Latinitates. A adoção dos termos «estudos clássicos e humanísticos» são, obviamente, oriundas do nome das Jornadas realizadas desde 2016, que por sua vez, foram inspiradas no Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Mas, os termos justificam-se. No que concerne aos estudos clássicos, parte dos pesquisadores dedicaram-se em suas pós-graduações na investigação de Virgílio, Propércio e Cícero; e nos estudos humanísticos, Dante Alighieri, ainda, disciplinas optativas, como Literatura Novilatina e Teatro Clássico e Medieval surgiram, exatamente, para fomentar o ensino da cultura do período humanístico.

 

O emblema do grupo

 

A insígnia do Latinitates é uma amalgama de três desenhistas a partir de esboços de Weberson Grizoste. Os símbolos da segunda e terceira Jornadas, por terem se tornado populares entre os acadêmicos foram parcialmente requisitados como emblema. A II Jornada teve, por emblema, unicamente a junção vetorial das fachadas norte «à esquerda» do Coliseu de Roma e «à direita» do Bumbódromo de Parintins e foi desenvolvida por Thiago Godinho. A III Jornadas contou com as ilhas Tiberina e de Parintins envoltas entre ramos de juta e loureiro e apoiadas por uma coluna jônica, desenvolvida por Renner da Silva Carvalho. Estes símbolos, parcialmente aproveitados, a outros reunidos, desenvolvidos por Leonardo Canto Mendes compõem a insígnia do grupo.

Cada um dos ícones

O ramo de juta, fibra para indústria têxtil, originária da Índia, foi aclimatada nesta região, trazida pelo japonês Ryota Oyama, e figura o brasão municipal de Parintins, instituído pelo decreto municipal nº 008, de 20 de dezembro de 1968, como símbolo da antiga maior riqueza. Para representar a influência na região de culturas diversas e tão dilatadas no tempo, o ramo de juta e o ramo de loureiro estiveram na insígnia da III Jornadas de Estudos Clássicos e Humanísticos.
O ramo de loureiro presente nas reconstituições de emblemas das legiões romanas, era utilizado para confeccionar o laurel, coroa triunfal concedida a um general vitorioso em triunfo apoteótico. A origem da coroa de louros está no mito de Dafne, transfigurada em loureiro para escapar de Apolo acabou adaptada pelo deus em forma de coroa. Este ramo de loureiro esteve na insígnia da III Jornadas de Estudos Clássicos e Humanísticos.
Representação da fachada esquerda ao norte do Coliseu de Roma. Para representar os espetáculos no mundo antigo, esta representação esteve presente na insígnia da II Jornada de Estudos Clássicos e Humanísticos, adaptado por Thiago Godinho. Pela mesma razão, foi requisitado para a insígnia do grupo.
Representação da fachada direita ao norte do Bumbódromo de Parintins. Para representar os espetáculos do mundo moderno – sobretudo em Parintins, esta representação esteve presente na insígnia da II Jornada de Estudos Clássicos e Humanísticos, adaptado por Thiago Godinho. Pela mesma razão, foi requisitado para a insígnia do grupo.
O contexto figura o emblema reconstituído das legiões romanas e sobre ele pousava a águia imperial – vale ressaltar que nenhum estandarte romano foi encontrado, então sua construção só pode ser reconstituída com base em representações pictóricas e escritas. A sigla SPQR, presente nas insígnias, significa Senatus populusque Romanus, em tradução livre, o Senado e o povo Romano, e está presente ainda hoje em símbolos da cidade de Roma, desde o brasão a até tampas de bueiros e lixeiros. Este contexto foi adaptado a nossa insígnia por Leonardo Canto Mendes.
O pergaminho, decorado por Leonardo Canto Mendes, é um símbolo tradicional da heráldica, e também um símbolo do mundo antigo. Acredita-se, originário da cidade de Pérgamo, no século II a.C. Nele, o nome completo do grupo, com destaque para o prosônimo, tendo em vista o não uso de monograma.